Novo asfalto em Curitiba é feito com técnica inovadora de reciclagem

Obras para troca de asfalto são necessárias pelo desgaste gradual que as vias sofrem graças ao constante tráfego de veículos, ações climáticas e suas variações diárias e, claro, impactos de objetos que começam a criar rachaduras na superfície, como peças de carros soltas e objetos pontiagudos.

O asfalto precisa ser tocado regularmente para manter as ruas e estradas em boas condições. A Prefeitura de Curitiba, por exemplo, através do programa Asfalto Novo, está requalificando a malha viária da capital paranaense e estas obras já ultrapassaram os 900 km.

O reparo do asfalto pode ser feito de várias maneiras, incluindo a aplicação de uma nova camada de asfalto, a adição de agregados ao asfalto existente ou a substituição do asfalto danificado, como explica o gestor da unidade de negócio construtora De Amorim, Bernardo Oliveira:

“A reciclagem a frio ”in situ”, que significa em seu lugar original, com adição de cimento, é uma técnica de reabilitação voltada basicamente para a melhoria da qualidade estrutural do pavimento. A reciclagem é um processo de reconstrução parcial da estrutura do pavimento asfáltico com aproveitamento dos materiais existentes”

Cidade ganha com técnica sustentável
Um dos principais ganhos na utilização deste processo é a velocidade de execução da obra. Enquanto o processo de escavação total da rua e substituição de todas as camadas de pavimentação interrompe a rua por longos períodos, principalmente se as condições climáticas estiverem desfavoráveis, no processo de reciclagem o reaproveitamento da estrutura atual o serviço é mais rápido, garantindo acessibilidade e muito menos transtorno aos usuários:

“Outro grande ganho é ambiental. No processo de reciclagem é possível reaproveitar o material local complementando a estrutura com pequenos volumes, ou seja, praticamente não descarta material e também utiliza muito menos material de jazidas para recomposição”.

Reciclagem de asfalto é a melhor opção
Os projetos de reciclagem de asfalto são desenvolvidos para suportar os tráfegos de cada localidade. Bernardo reforça que utilizar o pavimento atual na mistura não gera nenhum risco ao processo executivo, desde que tenha um estudo de tráfego detalhado e correto:

“Cada via tem sua particularidade e estes estudos são individualizados justamente por causa destas características. É a única maneira de gerar um projeto compatível com a localidade em que está sendo implantada e reciclagem como estamos fazendo em bairros como Boa Vista, Santa Felicidade, Tingui, Santa Cândida, Bairro Alto, Bigorrilho, Butiatuvinha, Vista Alegre, Santo Inácio e Mossunguê” finaliza Bernardo.

Foto: Daniel Castellano / SMCS

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